quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Prioridade Absoluta: Luta contra o Trabalho Infantil


Sugestão de Pauta
09 de outubro de 2012
 
Luta contra o trabalho infantil é tema de campanha lançada hoje
Idealizada pela Fundação Telefônica Vivo, pelo UNICEF e pela OIT, ação tem o mote “É da nossa conta!”

Atualmente, mais de 3,6 milhões de crianças e adolescentes ainda trabalham no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011. Para chamar a atenção sobre esse grave problema social, está sendo lançada hoje, terça-feira, 9 de outubro, a campanha “É da nossa conta! Trabalho Infantil e Adolescente”. A iniciativa pretende dar visibilidade ao tema e sensibilizar os diversos setores da sociedade civil para a responsabilidade de todos na questão.

A campanha, idealizada pela Fundação Telefônica Vivo, pelo Fundo das Nações Unidas para Infância e Adolescência (UNICEF) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem o objetivo de propor aos cidadãos que se tornem agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações sobre o tema nas redes sociais. 

“O mote É da nossa conta! chama atenção para o aspecto da corresponsabilização da sociedade civil e do Estado na garantia dos direitos da infância e da adolescência, destacando um problema que se tornou opaco e culturalmente aceito, mas que de fato atinge milhares de crianças no país”, afirma a diretora de Ação Social da Fundação Telefônica Vivo, Gabriella Bighetti.


Trabalho Infantil

A legislação brasileira não permite que crianças e adolescentes trabalhem até os 16 anos, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Mesmo dos 16 aos 18 anos, há restrições. Por exemplo, o trabalho não pode ser executado em horário noturno ou em períodos que comprometam a frequência escolar, não pode ser perigoso, insalubre ou penoso e nem pode ser exercido em locais prejudiciais ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social do adolescente.

A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa de Oliveira, explica que os diversos setores da sociedade têm responsabilidade para o combate do trabalho infantil. “Há segmentos da sociedade que podem contribuir diretamente. Por exemplo, educadores, profissionais da saúde, a família e a mídia”, afirma.

A família tem o dever de garantir os direitos da criança e do adolescente. Entretanto, diz Isa de Oliveira, quando essas famílias estão em situação de vulnerabilidade social, essa responsabilidade passa para o Estado. Educadores e profissionais da saúde, devido ao contato próximo com crianças e adolescentes, podem detectar evidências de violação de direitos. Já a mídia pode abordar o assunto, trazendo informações que qualifiquem o debate. A secretária executiva do FNPETI lembra ainda que a população de forma geral tem a responsabilidade de, por exemplo, não comprar os produtos que são vendidos por meninos e meninas e de não contratar crianças e adolescentes.


Ações da campanha

A campanha “É da nossa conta! Trabalho Infantil e Adolescente” segue até o final do ano. Outubro será o mês de maior força, com mobilização nas redes sociais e nas ruas de sete cidades: São Paulo (SP), Salvador (BA), Teresina (PI), Belém (PA), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Fortaleza (CE). 

O lançamento da campanha em Curitiba está sendo organizado com apoio da Ciranda – Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência e acontecerá no dia 31 deste mês. O local e o horário do evento ainda serão confirmados.

Entre as ações estão a veiculação de vídeos dos embaixadores do Unicef – a cantora Daniela Mercury e o ator Lázaro Ramos – e a distribuição de gibis feitos pela Maurício de Sousa Produções especialmente para a campanha. Também serão realizadas formações com adolescentes sobre o trabalho infantil e a produção, com os jovens, de materiais impressos e conteúdos para a internet sobre a temática.

São parceiros da iniciativa as ONGs Viração Educomunicação, responsável pela coordenação executiva da campanha, Cidade Escola Aprendiz, Repórter Brasil e Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (CEATS). Para saber mais, acesse o site Promenino.


Sugestões de fontes para jornalistas

- Fundação Telefônica Vivo (Realização da campanha)
Marli Romanini - assessoria de imprensa
(11) 3035-1971 / marli.romanini@grupomaquina.com

- Viração Educomunicação (Coordenação executiva da campanha)
Amanda Proetti - jornalista
(11) 3567 8687

- Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência (Apoio à campanha em Curitiba)
Vinícius Gallon de Aguiar - jovem animador da campanha em Curitiba
(41) 3023-3925 / (41) 9683-6139

- Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)
Isa de Oliveira - secretária executiva 
(61) 3273-9826
 


Agenda:
 
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Equipe Infância na Mídia: Douglas Moreira, Vanessa de Paula Machado, Ariene Rodrigues e Vinícius Torresan.
 
 
 


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