quarta-feira, 24 de outubro de 2012


 
Instalação de coberturas nas canchas esportivas está atrasada em quase 75% dos casos
 
Quase três quartos das escolas municipais de Curitiba estão com a entrega de quadras cobertas atrasada. Das 34 instituições de ensino incluídas no plano de obras da Prefeitura Municipal de Curitiba, apenas nove (26,5%) estão dentro do cronograma, de acordo com contratos de gestão do município. Em 14 das escolas que estão com obras atrasadas, a previsão era que as quadras fossem cobertas ainda no ano passado. De acordo com a superintendente da Secretaria Municipal de Educação, Daniele dos Santos, o atraso na cobertura das quadras acontece nas escolas mais problemáticas. De acordo com Daniele, todas as quadras incluídas nos contratos de gestão devem ser entregues até 2013.
[Gazeta do Povo – Vida e Cidadania, p.13 – André Simões – 18/10/12]
 
 
Proposta segue para a votação dos senadores
 
A Câmara dos Deputados concluiu na terça-feira (16) a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) com a aprovação da redação final do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta que destina 10% do PIB para investimento na educação do país segue para a votação dos senadores. A meta de 10% do PIB deve ser alcançada em dez anos. A proposta apresentada originalmente pelo Ministério da Educação previa um índice de investimento de 7% do PIB, mas viu a proposta com um percentual maior ser aprovada na comissão especial. Atualmente, o país destina 5% do PIB para a área do ensino.
[Gazeta do Povo – Vida e Cidadania, p.4 – 17/10/12]
 
 
A obrigatoriedade do item de segurança poupou quase 70 vidas em 12 meses
 
A “lei da cadeirinha”, em vigor há cerca de dois anos, e sua fiscalização parecem ter barrado a alta no número de mortes de crianças com menos de 10 anos em acidentes de trânsito. Estudo divulgado na terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde indica que as mortes de crianças transportadas em carros e caminhonetes caíram 23% MP ano seguinte à vigência da regra em comparação ao ano anterior. Foram 296 mortes entre 1º de setembro de 2009 e 31 de agosto de 2010 e ouras 227 nos 12 meses seguintes. O trabalho de levantamento dos dados ressalva o curto intervalo de tempo analisado e pondera a influência de outros fatores na queda do número de mortes, mas recomenda ampliar a adesão das pessoas à cadeirinha.
[Gazeta do Povo – Vida e Cidadania, p.9 – 17/10/12]
 
 
Queda pode ser reflexo dos problemas na educação básica
 
O ensino superior brasileiro, que entre 2001 e 2006 teve um aumento de 56% de matrículas, dá preocupantes sinais de que está perdendo fôlego e uma das explicações pode ser a crise do ensino médio. Entre 2006 e 2011, o crescimento do número de estudantes na universidade foi de apenas 15%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.  Além disso, um relatório divulgado no mês passado pela OCDE( organização de países desenvolvidos) mostra que o Brasil, entre 37 países, é o que apresenta a menor proporção de jovens de 25 a 34 anos com diploma universitário (12%), ficando atrás do México (20%) e do Chile (35%). Os problemas do ensino superior começam na educação básica. Nos últimos dez anos, o número de concluintes no antigo 2º grau ficou praticamente estagnado em torno de 1,8 milhão. Para especialistas, isso é resultado da baixa qualidade, dos altos índices de reprovação e do abandono.
[Gazeta do Povo – Vida e Cidadania, p.12 – 16/10/12]
 
 
Tradicionais jogos de tabuleiro passaram a incluir propagandas 
 
A publicidade voltada a crianças atingiu os tradicionais jogos de tabuleiro. Algumas opções bem conhecidas, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, agora contam com versões que incluem nomes de patrocinadores e incentivam os pequenos a fazer negócios, comprar bens e adquirir serviços. As marcas Fiat, Vivo, Nívea e TAM são algumas das que aparecem nos brinquedos. A preocupação é que os jogos misturem brincadeira com comunicação de mercado e apresentem às crianças atividades promocionais que elas ainda não têm experiência suficiente para analisar, o que pode incentivar o consumismo nas novas gerações. Entre os anunciantes, o argumento é de que esse tipo de ação publicitária desenvolve a educação financeira das crianças. A questão das regras para publicidade infantil é tratada diferentemente de país para país. Na Noruega, na Suécia e na província de Quebec, no Canadá, a propaganda voltada a crianças é totalmente proibida na tevê. Na Inglaterra, esse tipo de anúncio deve respeitar um horário específico. No Brasil. não há nenhuma legislação nacional própria para o tema, mas a questão dos abusos vem sendo discutida com frequência.
[Gazeta do Povo - Vida e Cidadania, p.12 - Rafaela Bortolin - 14/10/12]
 

 
Esta é uma publicação semanal com o resumo das principais matérias sobre infância e adolescência publicadas  nos jornais Folha de Londrina, Gazeta do Povo, Jornal da Manhã, O Paraná e Tribuna do Paraná.
 
Equipe Infância na Mídia: Douglas Moreira, Vanessa de Paula Machado, Ariene Rodrigues e Vinícius Torresan.
 

 

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